Uma mesa

Uma mesaÉ uma mesa velha, feia...Num local velho,feio.Chegaste ao pé de mim e trocámos beijos. Ou melhor, trocámos beijos outra vez.Com um gesto, digo-te para te sentares na mesa, velha e feia. Sorris e dizes que queres ajuda. Com um sorriso, pego em ti e levanto-te para te sentar, como se faz com uma criança. As minhas mãos acariciam as tuas costa enquanto saboreio a tua boca e deixo a minha língua procurar a tua..."Quero experimentar uma coisa..." pedes enquanto giras na mesa e te deitas de costas, a tua cabeça virada para mim."Como fazem nos filmes..." a tua voz morre enquanto estendes a mão e me acaricias o sexo por cima das calças... Percebo a tua ideia e abro as calças, libertando-o. Está mais que pronto, depois de todas as caricias a caminho da mesa...Abres os lábios e deslizo a ponta, tocando levemente os teus dentes e encontrando o toque suave, morno, molhado da tua língua brincalhona. Sons húmidos começam a encher o quarto.As minhas mãos agarram a mesa enquanto invado a tua boca, a minha totalidade dentro de ti, forçando, tentando chegar mais além. Gemes, engasgas-te e bates-me na perna. Instintivamente, afasto-me saindo de ti depressa e perguntando "Está tudo bem?". "Sim... Mas preciso de respirar um pouco..."Sorrio e pego na tua mão, mordiscando o teu pulso enquanto recuperas o fôlego. Parte do ego sentiu-se bem com a tua resposta. Tirei-te o ar...Acaricio o teu seio e brinco com o mamilo que, endurecido, aponta para cima como que a pedir que o toquem,apertem, mordisquem.Sinto a tua mão puxar pelas calças. "Mais..." pedes tu com voz carregada de luxuria. E eu também quero mais. Seguro-o pela base e deslizo a ponta pelos teu lábios e queixo antes de voltar a entrar na tua boca. As ancas começam a movimentar-se, querendo ganhar vida própria. Entro e saio de ti.As minhas mãos agarram, provocam, massajam as tuas mamas, puxando pelos mamilos, arrancando de ti gemidos de dor e prazer que não consegues soltar com a garganta tapada...As tuas pernas abrem-se enquanto continuo a foder-te a garganta. Coloco a mão sobre a tua garganta e sinto algo a mover-se. Serei eu? Julgo que é a minha imaginação a brincar comigo.Mais sons húmidos e mais toque na perna. Acaricio a tua cara enquanto recuperas da tosse, da falta de ar.Entro outra vez...Desta vez apenas a ponta, a cabeça inchada, entra e sai dos teus lábios. Com movimentos curtos, cada centímetro da pele esticada da glande é estimulado pelos teus lábio,dentes,língua. Sabe bem e dura...Assim não te engasgas...Mas tu queres mais, queres a sensação de sufoco, de teres cada célula do teu corpo a gritar desesperadamente por esse bem precioso...Puxas-me as calças. Entro outra vez até até ao fundo e não volto. Fico parado, completamente dentro de ti, controlando a tua respiração, fazendo de ti um brinquedo...Tocas-me na perna e eu não me mexo.Outra vez e eu ignoro.Bates na perna, algum desespero no teu gesto, os teus olhos mais abertos.Acaricio a tua cara vermelha e num movimento deslizo para fora da tua boca, trazendo saliva e um gemido afogado pela falta de ar.Olho-te nos olhos e tu sabes que sempre estiveste segura.Levantas e agarras-te a mim, a tua cabeça no meu peito... "Quero-te...". Sorrio.Dizes-me "Senti-te a tocar no fundo da garganta...Foi bom."